Introdução
Você sabe quanto uma crise emocional ou psicológica pode pesar no bolso? Em 2025, muitas famílias já enfrentam o dilema entre investir em terapia ou remédios — e os valores estão pesando tanto quanto as emoções.
Neste artigo, vamos ver dados reais sobre quanto os brasileiros gastam com saúde mental, comparar terapias e medicamentos, e apresentar estratégias para que você cuide da mente sem comprometer suas finanças.
Panorama de gastos com saúde mental no Brasil
Pesquisa da Serasa revela impacto nas finanças
Uma pesquisa da Serasa em 2024 mostra que os gastos com saúde mental desorganizam as finanças para 35% das famílias brasileiras. Diário do Comércio+1
Além disso:
- 53% das pessoas destinam até R$ 300,00 mensais para cuidados com saúde mental. Diário do Comércio+1
- Despesas com assistência psicológica estão em 6º lugar nas prioridades de gastos das famílias, à frente de automóveis e educação. Serasa+1
- 43% dos entrevistados afirmam ter despesas regulares com saúde mental. Serasa
Crescimento exponencial nos gastos
Segundo estudo do Itaú Unibanco, em 2023 os gastos com saúde mental subiram 72% no valor transacionado e 54% no número de transações em relação a 2022. Medicina SA
O ticket médio das transações via Pix no segmento foi de cerca de R$ 662. Medicina SA
Terapia vs remédios — onde a conta pesa mais?
Custo da terapia
- Em clínicas particulares, sessões de psicoterapia podem variar de R$ 120 a R$ 400 ou mais, dependendo da cidade e especialidade.
- Em muitos casos, tratamentos prolongados geram custos mensais significativos que se acumulam ao longo do tempo.
Custo de medicamentos psiquiátricos
- Dependendo do tratamento, remédios para depressão, ansiedade ou transtornos de humor podem custar de R$ 50 a R$ 300 mensais, ou mais, conforme o medicamento e plano de saúde.
- Internações por transtorno de ansiedade custaram ao Brasil pelo menos R$ 5,7 milhões nos últimos 3 anos em hospitais públicos e privados. APM
Comparação prática
A escolha “terapia ou remédios” não é excludente, mas uma combinação pode gerar despesa elevada.
Quem só investe em remédios corre o risco de depender medicamente. Quem investe só em terapia talvez não consiga lidar com sintomas agudos sem apoio farmacológico.
Estratégias para equilibrar saúde mental e finanças
- Verifique cobertura de convênios ou SUS — muitos planos cobrem consultas psicológicas ou psiquiátricas.
- Busque clínicas universitárias — muitas oferecem atendimento psicológico com custos reduzidos.
- Terapias híbridas ou online — sessões virtuais tendem a ter valores menores.
- Genéricos e programas públicos de medicamentos — pacotes globais ou no SUS podem diminuir gasto com remédios.
- Planejamento mensal para saúde mental — reserve um fundo específico para esse gasto, como uma conta de “autocuidado”.

Conclusão
Os brasileiros já estão enfrentando um alto custo emocional e financeiro: tanto terapia quanto remédios para saúde mental podem pesar no orçamento. Mas com planejamento, uso do sistema público e escolhas conscientes, é possível pagar menos sem perder qualidade no tratamento.
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